3.5.09
Mesmo após massacre na Virgínia americanos rejeitam restrição às armas
Mesmo após massacre na Virgínia americanos rejeitam restrição às armas
Para 69% dos americanos, ataque na Virgínia foi ação de um individuo doente.
Dados são do instituto de pesquisa Zogby.
Sociedade armada
Em entrevista ao G1, o diretor de relações públicas da associação Gun Owners of America, pessoa Erik Pratt, que defende a posse de armas, disse que a presença de alguma outra armada na universidade teria evitado que tantas pessoas morressem. “Os estudantes eram proibidos de portar armas no campus, e isso garantiu que a única pessoa armada fosse o bandido, o que facilitou seu trabalho”, disse. Segundo ele, a posse de armas dificultaria o ataque.
No total, 38% da população acreditam que uma população mais armada poderia prevenir tragédias futuras, concordando com Pratt. Neste ponto, entretanto, a pesquisa evidencia a diferença ideológica entre os partidários republicanos e democratas.
Entre os democratas, 89% acham o contrário disso, que não adiantaria ter mais pessoas armadas para tentar evitar massacres. Entre os republicanos, chega a 76% os que concordam com Pratt e 65% se dizem a favor de armar mais a sociedade, comparado com apenas 6% dos democratas.
Nos Estados Unidos, cada estado pode aplicar suas próprias leis sobre as permissões para compra, posse e controle de armas. Em 43 estados, por exemplo, não é necessária licença ou registro para obter uma arma. Já no Texas e em outros cinco estados, não há idade limite para obtê-las.
A Segunda Emenda da Constituição, ratificada em 1791, indica que por causa da "necessidade de uma milícia organizada que garanta a segurança dos estados, não se pode restringir o direito das pessoas a ter e portar armas”.
Este é o principal argumento utilizado pelos defensores da posse de armas em todas as discussões pelo país. Ainda segundo a pesquisa da Zogby, mais da metade, 57%, dos norte-americanos, é contra qualquer medida que possa ferir este emenda. Um percentual um pouco menor, 45%, acha que o massacre da Virgínia não vai afetar de nenhuma forma a legislação.
Naldo MarqueZ
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