30.1.09






Deu no Perú Molhado!!!!

24.1.09


Mais uma charge minha....

Deu hoje no caderno "Folhateen", da Folha de S. Paulo e no Blog do professor PC .

Blogs obrigatóriosEmpresas de comunicação passam a considerar os diários pessoais on-line um fator decisivo na hora de contratar tanto já formados quanto estagiários



COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aquela ideia de que blogs são espaços democráticos onde cada um escreve o que bem entende está cada vez mais distante. As ferramentas de publicação não só são analisadas durante um processo de seleção para estágio ou trabalho como também são obrigatórias. Pelo menos quando se trata do mercado de comunicação, literatura e arte.
Claudia Royo, 22, estudou jornalismo mas quer mesmo é trabalhar com moda. Ela participou de entrevistas para trabalhar em uma agência de conteúdo e foi surpreendida quando recebeu a ligação de volta. "Você vai ter que criar um blog", disse a profissional que ia contratá-la. Claudia seria chamada como integrante de um projeto de "blog content" (leia ao lado) para cobrir a São Paulo Fashion Week. Um dos patrocinadores do evento teria um site reunindo posts de vários blogueiros convidados que comentariam bastidores e desfiles -e receberiam por isso.
Mesmo com o projeto não vingando -a empresa não ia mais patrocinar a SPFW-, Claudia resolveu continuar com a missão de criar um blog. "Percebi como seria importante para conseguir outras oportunidades como essa", disse ela.
E é verdade, já que o caso de Claudia foi exceção. Atualmente agências contatam cada vez mais estagiários através de seus blogs. Jeff Paiva, diretor de social media da Agência Click, explica por que a ferramenta é fundamental na contratação: "Você já consegue avaliar o texto da pessoa, como ela desenvolve ideias, de quais temas ela gosta e como ela reage a algumas situações, como a críticas e a ataques nos comentários", conta ele, que diz que o blog é uma mistura de currículo com dinâmica de grupo. "A pessoa mostra como realmente é."
Para Paula Guedes, coordenadora de conteúdo da agência de mídia interativa Garage, a existência de um blog ajuda na primeira triagem de candidatos a um estágio. "Dá para avaliar se ele escreve bem e como transita no meio de que gosta. Além disso, blogueiros são pesquisadores de novas ferramentas."Além de mostrar interesses, criatividade e um bom português, os blogs também revelam nomes que muitas vezes têm uma enorme popularidade na blogsfera. Foi assim com Lia Camargo, 25, que se formou em produção editorial e conseguiu vários trabalhos pelo seu blog (http://www.justlia.com.br/).
"Criei há nove anos, para falar de assuntos de meninas, e ele começou a fazer bastante sucesso", conta. Mas Lia foi esperta na divulgação: criou páginas em todas as ferramentas de comunidades, todas com link para o blog. Em uma delas, a Game TV, criou um blog só de games. "Os editores do site viram um blog customizado de uma menina falando sobre games e me chamaram para trabalhar lá. Fiquei um ano.
"Com um blog fazendo o papel de currículo e de experiência de trabalho, muita gente que nunca trabalhou oficialmente é considerada especialista. É o caso do gaúcho Julio Câmara, 15, que há dois anos criou um blog de variedades que, aos poucos, foi se especializando em tecnologia. Quando viu que tinha muitos leitores, resolveu criar o TecnoZilla (http://tecnozilla.info/).
"Minha idéia nem era transformar o blog em trabalho, mas sou fissurado em tecnologia e fui ganhando fama na blogsfera, era chamado para podcasts, mencionado em outros blogs..."O TecnoZilla chamou a atenção de agências. Mas, quando foi chamado para cobrir uma feira de tecnologia, Julio bateu de frente com uma dificuldade: a idade. "Não poderiam contratar menor de 18 anos", lamenta ele, que agora é blogueiro da Insite (blog.insite.com.br), no qual dá dicas para criar blogs.
Ainda mais novo, Gabriel Naressi, 12, criou no ano passado o blog de humor mundotosco.com.br. "Como o acesso estava aumentando muito, comprei um domínio, fiz um template e parcerias com outros sites para troca de banners", conta. Recentemente, Gabriel foi incluído por uma agencia em uma lista de blogueiros com potencial para escrever publieditoriais (textos pagos sobre uma marca ou um produto específico) em seu blog. Ainda não foi escalado, mas sabe do potencial que tem: "Dá para viver disso", espera.
Entenda o que significa "blog content"
Para entender melhor por que uma empresa pagaria pelo conteúdo de um blog pessoal, vale dizer que o principal motivo é que é um ótimo negócio.
Imagine o seguinte: você tem um blog sobre um assunto que ama, como carros, e pesquisa e escreve com frequência sobre o tema. Além disso, tem uma vasta rede de contatos que lotam seus comentários, é mencionado em outros blogs e participa ativamente de comunidades. Pronto, você é popular e já tem um "ramo" na blogsfera.
Agora, se uma montadora quer fazer um blog para se aproximar do consumidor final, ela pode contratar uma agência, que vai contratar um jornalista especializado e, depois, vai divulgar o site para que ele tenha visibilidade. Que pode dar certo, ou não.
Mas, se o seu blog já tem leitores cativos, basta que eles te chamem, você põe um link no seu blog no estilo "mudei de endereço e agora estou escrevendo no site tal" e está feito.
Isso é chamado "blog content" e já existem até pessoas cuidando especificamente disso dentro de agências. Sim, porque é muito vantajoso: a empresa que quer fazer a ação e a agência já sabem como é o seu texto, que seu blog já tem leitores, que você tem moral na web e que já tem material para saber se quer associar a marca a você.
Além de evitar surpresas, contratar blogueiros é opção econômica. Como a maioria escreve sobre uma paixão, quando surge alguém querendo pagar pelos textos que já seriam publicados, qualquer valor parece vantajoso. Muitas vezes escrever para uma empresa significa ter novas regras, como não criticar ninguém e não falar sobre sexo, por exemplo. Por isso pense bem se a grana vale sua liberdade perdida. (MF)

LEONARDO BOFF AGORA TEM ESPAÇO EXCLUSIVO NO SITE ONDA CARIOCA


Quem acompanha o Jornal Onda Carioca (http://www.ondacarioca_filtered_filtered_filtered_filtered_filtered_filtered_filtered.com.br/), projeto sócio-ambiental e verdadeiro porta-voz da nossa Ong, tem o privilégio de ler os fabulosos artigos do Filósofo e Teólogo Leonardo Boff, considerado um dos maiores pensadores da atualidade. Autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística, Leonardo Boff esteve ao lado de Mikhail Gorbachev, Maurice Strong, Steven Rockfeller, Mercedes Sosa entre outros na Comissão de Redação da Carta da Terra, uma espécie de declaração universal de defesa da Terra. Durante 22 anos, Leonardo Boff foi Professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico e Franciscano e também Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de Professor-visitante nas universidades de Lisboa, Salamanca, Harvard, Basel e Heidelberg. Sem dúvida alguma, ficar por dentro das reflexões do Leonardo Boff é trilhar com mais segurança pelo caminho da sustentabilidade social, ambiental e espiritual. Por isso, a Onda Carioca reservou um espaço exclusivo para abrigar os seus artigos. Isso mesmo. Depois do Jornal Onda Carioca, cuja periodicidade é bimestral, agora o internauta pode acessar http://www.ondacarioca_filtered_filtered_filtered_filtered_filtered_filtered_filtered.org.br/ e se enriquecer, semanalmente, com os maravilhosos ensinamentos do mestre Leonardo Boff.Boa leitura para todos.Ong ONDA CARIOCARua Senador Dantas 76/1007 - CentroRio de Janeiro - RJ CEP 20.031-205Tel. 2240-9624www.ondacarioca.org.brhttp://www.ondacarioca.com.br/

18.1.09




Deu hoje na Folha.



Longa vida dos jornaisFernando GabeiraO presidente Lula não gosta de ler jornais. Foi uma decepção para a imprensa, pois através dela foi escolhido um dos homens mais influentes do planeta. Trabalho em jornal desde adolescente. Tempo em que os linotipistas tinham de tomar leite para evitar a intoxicação por chumbo.Como o meu negócio é tornar os jornais mais atraentes, não brigo com quem não os lê; pergunto sempre como podemos melhorar.Um dos argumentos mais esgrimidos nessas polêmicas é que a internet está matando os jornais. Na semana em que se discute isso no Brasil, o "Los Angeles Times" anuncia que sua receita na internet superou a do jornal impresso e hoje é a sustentação principal da empresa.Isso significa, ao contrário, que a internet está salvando os jornais? Também é um exagero. O que a internet vai fazer é obrigar os jornais a grandes mudanças.Pessoas para quem a leitura é uma das razões de viver às vezes são impacientes com outras formas de comunicar. Por exemplo: a fotografia ganhou espaço nos jornais brasileiros graças também à competência de nossos fotógrafos. Muitos editores a viam como uma forma secundária.Agora o desafio é outro. Dezenas de novos programas de visualização disputam espaço. Num mundo complicado, ver mapas e gráficos nos dá a impressão de controlar a realidade. Podemos desenhá-la em camadas que aprofundam o conhecimento do tema.Um dos criadores desses programas, para ilustrar a diferença genética entre homem e macaco, desenhou, num fundo negro, com minúsculas letras brancas, a cabeça do macaco. Havia raros pontos vermelhos -eram a marca da diferença.Não se trata mais só de absorver a fotografia. Mas de explorar maneiras de visualização. Evoluir para sobreviver é a tarefa que a indiferença nos provoca.

11.1.09


UMA CHARGE QUE FIZ NO PAINT.


EUA, DESEMPREGO RECORD...






A taxa de desemprego dos Estados Unidos subiu para seu maior patamar em quase 15 anos em dezembro, á medida que o aprofundamento da recessão econômica forçou as companhias a cortarem mais de meio milhão de postos de trabalho.
“A situação econômica dos Estados Unidos é evidente, a situação é muito grave. Ela esta piorando e isto exige a adoção imediata das medidas”. Essa foi a declaração de Obama, referindo-se a seu plano de retomada econômica, que pode chegar a US$ 775 bilhões.

10.1.09




A polemica capa da Folha ( Cortesia do blog do professor PC )


Leitores da Folha criticaram - e muito - a capa da Folha de ontem. E você? O que acha? Apelaram? É válida por mostrar os horrores de uma "guerra" estúpida?
O que os leitores escreveram:
"Todos estamos vendo e sentindo os horrores da guerra entre israelenses e palestinos, e parece que a Folha contratou o editor do antigo "Notícias Populares" para fazer a Primeira Página.O jornal poderia poupar-nos de ver o sofrimento, deixando de publicar a foto tão chocante da edição de ontem.E, para completar, ainda coloca uma imagem de três crianças brasileiras chorando desesperadas. Para que tudo isso?" CLAUDIR JOSÉ MANDELLI (Tupã, SP)
"Abominável a Primeira Página da Folha de ontem.Abominável a atitude de Israel, sem dúvida nenhuma. Mas um jornal que entra na casa de seus leitores não precisa apelar para o sentimentalismo, expondo crianças e adultos desse modo.Eu não gostaria de ver a foto de minha filha morta, por qualquer que fosse o motivo, na capa de um jornal de um país que nem conheço -nem em meu próprio país.Expor assim o sofrimento alheio resolve o problema de alguém? Em que pensam os editores da Folha?Em ajudar aquele povo ou em vender mais jornal?" GILDA POMPÉIA (Cotia, SP)
"Fiquei abismada com a capa da Folha de ontem, que mostrou uma criança achada nos escombros de uma casa em Israel. A escolha foi de extremo mau gosto. Aliás, nos últimos dias, com o intuito de chocar os brasileiros, o jornal tem explorado bastante as fotos de pessoas que estão sofrendo com essa guerra. Por quê? Para vender mais? Pelo amor de Deus, o que irão publicar amanhã? Uma imagem de um corpo sem os membros? Como posso deixar esse jornal em casa? Se nós, adultos, estamos incomodados e nos sentimos invadidos, o que se passa dentro da cabeça de uma criança ao ver essas imagens?" PATRÍCIA MARA ARANTES (São Paulo, SP)
"Imagino que a Redação da Folha tenha amanhecido ontem sob uma enxurrada de e-mails altamente estarrecidos e contrários à veiculação da foto da menina achada sob escombros em Gaza. Eu penso que a notícia tem de ser divulgada e, por que não dizer, "explorada" do modo como ela de fato acontece. É preciso mostrar a realidade e trazer a verdade nua e crua de diversas maneiras, nem que isso desagrade a muitos e a torne uma notícia sensacionalista. O jornal, na minha concepção, agiu de forma correta ao dar a ênfase e a importância necessárias ao caso. E, principalmente, ao conseguir chamar a atenção da opinião pública para que reflita sobre essa terrível e lamentável situação em Gaza." FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)
"A fotografia da menininha palestina morta pelos bombardeios israelenses em Gaza, na manchete da Folha de ontem, vale por mil palavras. Causou-me grande emoção, sobretudo de tristeza e de revolta. O que se poderia dizer sobre tamanha infâmia, covardia e crueldade sem limites cometidas contra civis inocentes?" RENATO KHAIR (São Paulo, SP)