31.8.13

A evolução do passinho e a consagração total do Funk Carioca

" Aqui tem dois poderes o traficante e o dançarino" Vamos  falar
dessa evolução pela qual foi passando o passinho até chegar nessas batalhas incríveis. Me lembro que na década de 90 quando ia aos bailes funks os passinhos eram coreografias ( não deixavam de ser criativas ) baseadas nas letras das chamadas "montagens", como as do "morto vivo", " véi corcunda", ou coreografias mais elaboradas para os funks românticos. Mas eram um padrão, que em fila ou lado a lado, a gente fazia juntos os mesmos passos ( era mais americano, mesmo tendo alguns improvisos feitos em cima da hora ou cheios de irreverencia). Isso evoluiu até essa coisa fantástica que se vê agora; onde cada um disputa em passinho, em que sem nenhum problema os garotos fazem gestos bem femininos e dançam de forma que podemos enxergar capoeira, jongo, frevo e até candomblé, mesmo que inconscientemente. tenho muito orgulho de ser brasileiro, de ser miscigenado, de ser do Rio, de ser funkeiro de alguma forma.

Leia mais sobre Funk Carioca em http://curingadebuzios.blogspot.com.br/2011/04/o-maior-movimento-cultural-brasileiro.html

29.8.13

Dunas de Cabo Frio viraram cenário apocalíptico

Mega produção mobilizou vários profissionais da Região 

Gravações do clip do Rapper Sombra - Mega Produção nas Dunas de #CaboFrio - por Victor Viana ( fotos de Clovis Eduardo Clovis Batebola ) publicado em O Noticiário dos Lagos edição 1006 em 28 de Agosto de 2013



Victor Viana 
Nem guerra, nem bombas nem devastação, mas sim uma grande mobilização que envolveu prefeitura de Cabo Frio em torno da filmagem do clipe do rapper Sombra com proporções cinematográficas. Sombra é considerada pela critica um dos MCs mais originais de São Paulo e cada vez mais ganha espaço no cenário nacional. Conhecido pelo trabalho à frente do SNJ, grupo seminal que integra até hoje, ele já contava dois álbuns solo no currículo, além de parcerias históricas com ícones como Edi Rock, Thaíde e Sabotage. Agora, volta à cena com o Fantástico Mundo Popular, desde já um dos grandes discos de rap dessa temporada.
Clipe mobilizou diferentes agentes de Cabo Frio e região
A superprodução de cinema foi produzida pela Matilha Cultural, produtora musical responsável pelo lançamento do CD "Nó Na Orelha" do aclamado cantor Criolo, que recebeu elogios de nomes consagrados da MPB como Chico Buarque. Produzido e dirigido por Ricardo Ebola, às filmagens iniciaram somente no dia 18 (sábado), mas a preparação ocorreu durante a semana, entre organização da equipe de trabalho, licenciamento das ações e translado dos equipamentos. Estiveram envolvidos na gravação o INEA, artistas, bombeiros, equipe de primeiros socorros e profissionais de vários Estados para filmagem do clipe "Homem sem face". Integrantes do selo Faixa de Gazah, que desenvolve um trabalho sócio cultural em toda Região dos Lagos, também participaram da equipe dando apoio na logística, segurança, produção e atuação. Entre os membros da Faixa de Gazah estava o superintendente de igualdade racial de Cabo Frio, professor Fábio Batista (Emecê) que falou sobre a importância do acontecimento para Cabo Frio, “foi importante pra mostrar o munícipio como potencial de locação e intercâmbio cultural”, disse.
Mega produção com equipamento de alta tecnologia

Cerca de 40 pessoas envolvidas na filmagem preparam o ambiente e atores para contracenarem diante da filmadora cinematográfica RED Epic, marca de filmadoras com definição em 5k (cinco vezes a qualidade do formato FULLHD) responsável por filmagem de longas metragens sucessos de bilheteria, como a sequencia da serie Senhor Dos Anéis, The Robbit.
O enredo do clip
O mundo apocalíptico recriado nas Dunas de Cabo Frio teve como objetivo mostrar o futuro alternativo da humanidade diante da crise social resultante da exclusão causada pelos governos. O rapper Sombra surge como um andarilho que luta pela sobrevivência de seu grupo nômade por entre esse mundo devastado. Em determinado momento, estes encontram um sultão sobre a proteção de vários guardas, entre eles o rapper Fábio Emecê e o esportista Diogo Silva (três vezes campeão mundial de Tae Kuon Do).

 Fotos de Clovis Eduardo 


28.8.13

Medo de Cubanos. Medo de Cuba. Medo de Cu...


Reflexões sobre o protesto das "doutoras"  



Médico cubano sendo hostilizado em Fortaleza 
A parte mais tosca deste protesto contra os médicos cubanos é o fato de estarem vaiando os médicos em si. É de direito e democrático, mesmo que estranho, que médicos brasileiros discordem da iniciativa do governo brasileiro. Então com isso subtende-se que todo e qualquer protesto deve ser direcionado ao governo, pois os médicos estrangeiros que acabaram de chegar apenas se inscreveram em uma oportunidade gerada pelo Brasil á carreira deles. Mas no entanto estamos assistindo os "nossos" médicos hostilizando colegas que, caso a iniciativa do governo estivesse errada, nada tem com isso. Se abrissem vagas para trabalhos nos EUA ou algum país europeu e os médicos protestantes brasileiros se inscrevessem seria certo serem hostilizados pelos médicos locais?




Jornalista patricinha também mostra as unhas 



Opiniões  da Região dos Lagos 

"Que os médicos cubanos sejam referência pra nossa população preta e periférica. Que o contato humanista, ensinado na Universidade Cubana faça os nossos tomarem de vez a Universidade Pública Brasileira e desbancar essa elite de merda que tem nojo de encostar em nós. Que se aprenda de uma vez por todas que o conhecimento e os recursos tem que ser geridos por nós. Salve a medicina cubana..."  Fábio Emecê - Rapper, professor e superintendente de igualdade racial em Cabo Frio 


"Pouco me importa a origem de quem me atenda, desde que me atenda com respeito. Coisas que muitos médicos no Brasil e principalmente no sistema público parecem conhecer.

( porque também há péssimos profissionais cobrando caro no particular. Alguns quedeveriam ser aposentados a força. O último que me atendeu, me mandou tomar fernegam para ansiedade? Sim, ele disse que o tratamento seria a base de rivotril e um antidepressivo de 1º geração que médico nenhum mais indica, porque tem muitos efeitos colaterais. Mas ele estava com tantos pacientes para atender que nem as receitas ele me deu. Só me deu o fernegam. Eu nem discuti e nem reclamei, porque estava deprimido demais para isso. Mas fui a outro profissional que faz jus ao seu diploma)

Até creio que em grandes cidades e hospitais seja muito diferente. Que realmente há um grande movimento e pouco médicos e recursos. 

Mas no interior quando meu pai estava internado e morrendo de câncer. Ouvi a seguinte frase de um médico que foi acordado no meio do seu plantão. Porque havia pouco movimento

Isso é hora para a merda desse povo se acidentar e tirar o nosso sono?...(ECAAA) se eu fosse um pouco mais forte ele teria sido acidentado. Porque deu vontade de esmagar a cara do filho da puta daquele médico. Duas crianças mortas e um pai esmagado e mãe gritando de desespero. Isso para sempre vai ser uma cena mórbida a povoar meus pesadelos

E muitas e muitas outras vezes que fui mal atendido por médicos que não tinham ninguém na fila de espera. Mas era tarde e eles estavam com sono. Sempre é uma injeção de dipirona e basta.

Sei que há profissionais maravilhosos no sistema público e que fazem milagres com pouco. Mas também há o outro lado da moeda e não é hostilizando profissionais de outros países que se resolverá nada.Parte superior do formulário"  Arildo Guimarães - biólogo e escritor - Barra de São João 




"Esse "negão" é um médico cubano, e detalhe, pobre. Veio trabalhar nas regiões que os médicos brasileiros abominam. Veja que vergonha, ele foi recebido sob vaias dos médicos "patriotas". O voluntário veio para ir fazer aquilo que eles não querem, isso permite que os filhinhos de papai continuem nos grandes centros... Nem isso eles conseguem perceber.
Outrora, quando médicos foram importados de Cuba pelo governo FHC todos aplaudiram... Agora meus compatriotas "racham" minha cara..." Claudio Andrade - Pedagogo e escritor 



Comentário de um médico buziano. 

Tomei e liberdade de pegar o comentário do grande médico buziano Dr. Jose Joaquim sobre os médicos cubanos no post do companheiro Tito Rosemberg

" É uma vergonha nacional. corporativistas, pilantras, fraudadores, dedos de silicone e patricinhas e mauricinhos que tem medo de sair do Leblon ou do Morumbi, deveriam agradecer aos cubanos e espanhóis e outros que vão se meter no mato para cuidar da nossa gente. Claro que depois de passar no Revalida, mas hostilizá-los ?." 

Orgulho de morar na mesma cidade que o Dr. Joaquim.

26.8.13

Entrevista com Bernard Bourgeois: Um alquimista da imagem em Búzios


Um alquimista da imagem 


Victor Viana/ Camila Raupp/ Amanda Raupp e Caroline 

O jornal A Raza teve a honra de entrevistar o fotógrafo belga, que mora há três anos em Búzios, Bernard Bourgeois: Junto com sua esposa, a mineira Sandra Penna, nos encontrou com muita simpatia na Padaria Golden Bread no Porto da Barra.

 ( Junto a entrevista segue algumas fotografias desse grande artista )

O Senhor é um fotografo reconhecido internacionalmente, ganhador de diversos prêmios, um cidadão do mundo. O que o trouxe ao Brasil e a Búzios?

Bernard Bourgeois: Búzios é vida. Quando decidimos deixar Belo Horizonte, a primeira coisa que minha esposa pensou foi vir morar em Búzios, ela sempre amou Búzios. Viemos e decidimos ficar e estamos aqui há dois anos.

Sentiram muita diferença de Belo Horizonte para Búzios?

Bernard Bourgeois: É bem diferente, Belo Horizonte é uma cidade grande, e Búzios é bem menor. Quando você é um estrangeiro em Belo Horizonte, você é próximo do brasileiro, quando você é um estrangeiro em Búzios, você é um turista traz dinheiro, bem mais difícil de encontrar pessoas e fazer amigos.

Morando em Búzios o senhor se sente como um estrangeiro que está muito longe da sua cultura, ou o fato de outros estrangeiros morarem aqui ameniza essa distância?

Bernard Bourgeois: Sinto-me mais próximo dos brasileiros do que dos estrangeiros, gosto muito mais dos brasileiros, acho que os brasileiros são pessoas muito boas, simpáticas até 33 graus, acima de 33 graus e nas ruas e nas estradas elas deixam de ser simpáticos. (risos)


O que exatamente te fez vir para o Brasil e permanecer?

Bernard Bourgeois: Na minha vida eu viajei muito, a trabalho e a diversão. Sempre gostei de mudar, de deixar a Europa. A Europa pode parecer, vista daqui, um Paraiso.  Mas na verdade é muito difícil para uma pessoa que não é um conformista.

 Você tem vontade de retornar para a Europa, ou pretende viver sua vida no Brasil ou em outro país?
Bernard Bourgeois: Eu preciso voltar a Europa três vezes ao ano, porque sou professor. Mas pretendo passar a minha vida com a minha esposa em Búzios.

Você se considera um artista?

Bernard Bourgeois: Na história um artista já foi um artesão, ou melhor, o artesão se tornou um artista. Hoje é um pouco diferente, você tem um artesão fotográfico e você tem um artista fotográfico. Eu sou um artesão, não sou um artista, eu preciso estudar, preciso trabalhar, eu preciso aprender a cada dia as novas técnicas para fazer o melhor do trabalho.

Mas o senhor concorda que suas fotografias tem um diferencial muito grande em relação à produção fotográfica comum?

 Bernard Bourgeois: Eu não tinha percebido isso, até que minha esposa e depois o meu filho disseram que eu faço mais que um fotógrafo comum. Como fotógrafo presto um serviço, um negócio como todas as pessoas daqui.  Posso trabalhar para uma pousada, posso trabalhar para uma lanchonete, um casamento, um book. Penso que é importante fazer o melhor trabalho para as pessoas.

O que o senhor acha hoje do photoshop, o  senhor acha que é um recurso ou um vilão?


Bernard Bourgeois: Sem photoshop hoje não teria como ser fotógrafo.  Fui fotógrafo quando jovem, não existia photoshop e eu ganhei o primeiro prêmio para um concurso muito importante na época. Fiz exposições na Alemanha, na Bélgica, França.  Gosto muito de trabalhar no laboratório, gostaria de fazer como na antiga fotografia. Eu continuei a tirar retratos, porque ganhei uma boa reputação para fazer retratos de pessoas, foi muito importante e depois a fotografia mudou muito. Primeiro foi uma técnica, depois ela foi química e agora se torna eletrônica.   Descobri com o Photoshop uma ferramenta, eu conseguia fazer coisas que eu quis por toda minha vida: desenhar, pintar e que eu não podia fazer porque não tenho esse talento, não tenho “mão”, com o photoshop temos o cérebro e me adaptei bem ao programa.

Chegou a trabalhar como repórter fotográfico?

Bernard Bourgeois: Não. Trabalhei com jornalismo, mas como editor.  Ser fotógrafo e ser repórter fotográfico são coisas diferentes. Eu ganhei um premio importante na França que fica no museu de arquitetura - d’Orsay - em Paris.

 Quem o senhor admira como fotógrafo no Brasil?

Bernard Bourgeois: No Brasil Sebastião Salgado, porque no Brasil eu senti que a arte é elitista. A obra dele é muito acessível ao público, é uma arte que faz as pessoas pensarem e ficarem felizes.

Podemos observar em suas fotos atuais que o senhor tem se preocupado em fotografar o cotidiano buziano, o povo.  É isso? 

Bernard Bourgeois: Sim, eu gosto. Eu recebi um prêmio de um amigo do povo de Búzios. Eu tirei uma foto na colônia dos pescadores de um pescador de 83 anos que ganhou a corrida de remo na Festa de São Pedro e dei para o seu filho, esse pai chorou quando recebeu a foto, pois foi o registro de sua vida magnifica.

Gostaríamos de aproveitar agora e entrar na parte do senhor como admirador da poesia, já que sua fotografia tem tanta expressão poética. Sabemos que o senhor gosta de poesias e que tem uma frase interessante em que diz que um homem pode tirar uma foto com o celular, fazer um poema precisa um pouco mais, precisa de cérebro, coração ou barriga. O que quis dizer exatamente com isso? 

Bernard Bourgeois: Sim, acho que falei mal no português ( risos). Eu quis dizer que muitas pessoas gostam do que eu escrevo. São amigas como Cristiana Guinle, que vocês conhecem, são pessoas que falam bem dos meus poemas, que são intelectuais. Quando você tem amigos que de verdade são artistas isso me faz pensar, mas eu não procurei isso. Sou amigo do Jaguar também. Algumas pessoas me perguntam; como você é amigo do Jaguar? Tenho muito uma rede muito boa de amigos. Mas minha esposa é uma grande poetisa. Mas eu não posso escrever em português, é muito difícil, meus poemas são fotográficos.
O senhor é sempre tão modesto?

Bernard Bourgeois: Há um mês recebi mensagens muito estranhas, como se eu fosse um jogador de futebol famoso (Risos). Recebi poema de mulher, poema de homem e frases que minha esposa não gostou, dizendo sobre minhas fotos serem poemas e que transmitem uma mensagem de paz
 O senhor tem alguma exposição de sua obra agendada na cidade?



O senhor disse que vai a Europa três vezes ao ano porque é professor, o senhor leciona que matéria na Europa?

Bernard Bourgeois: Muito diferente do que faço aqui, lá vou falar de comunicação.

O senhor trabalha lá dando aula em faculdade, instituto...

Na verdade antes fui professor de direito. Na Bélgica hoje sou professor de um sindicato, para pessoas que vão se tornar dirigentes de sindicato e empresas.

 O senhor falou que tem filhos, são brasileiros?

Bernard Bourgeois: Não, são europeus. Tenho dois filhos, o primeiro vai trabalhar no Peru, em uma ONG, vai coordenar atividades escolares de mil crianças de rua com sua esposa. O segundo tornou-se fotógrafo, vai morar na França e trabalhar lá. Acho que será muito difícil. Manter-se como fotografo não é fácil em qualquer lugar do mundo.

 O que você acha dos paparazzi?

Bernard Bourgeois: São vigaristas. Li uma tese em que dizia que o tempo durante a foto da atualidade tem um valor e uma foto de um evento de pessoas tem outro. Porque as pessoas acham que você não trabalhou, posso trabalhar numa foto seis meses e um paparazzi dois minutos, mas as pessoas dão mais valor ao trabalho do paparazzi. É quase impossível de explicar um trabalho importante. Uma foto minha tem um valor, e o material fotográfico custa muito caro, No Brasil tem IPI, e quando você vai vender uma foto você não tem IPI, é quase impossível viver da fotografia, é muito caro.

O que  o senhor acha do Brasil?

Bernard Bourgeois: Um lugar maravilhoso, mas  os brasileiros zombam demais de seus políticos, zombam demais de seu país. Você pode até falar de um problema, pode publicar o problema em um jornal, é muito importante, mas também precisa mostrar a solução. Eu gostaria de ver um Brasil mais orgulhoso de ser brasileiro.

 O senhor  morou  na  Raza. Conhece a historia dessa região tão importante da cidade de Búzios?

Bernard Bourgeois: A Raza é o coração de Búzios e as pessoas não sabem. Não sei se eu entendi bem, eu entendi que existe um desejo de emancipação de diferentes bairros, eu entendi que a Maria Joaquina gostaria de se emancipar de Cabo Frio,  porque é um bairro abandonado. Na historia da cidade eu vi que Búzios – inclusive vi em fotos antigas no jornal de vocês- onde diz só Búzios sem Tamoios. É preciso que se descubra rápido como fazer para guardar suas raízes. Sobre isso tenho muito a elogiar o jornal A Raza, na Europa como aqui, as pessoas gostam de jornais que mostrem desgraças, imagino que seja difícil fazer um jornalismo como o que vocês estão fazendo. 


Entrevista publicada originalmente na última edição impressa do Jornal A Raza em 2012. 

25.8.13

Farinha do mesmo saco: Tem de ser muito cara de pau para dizer o contrário.

Garotinho 
Cabral 
Garotinho passou a fazer uma ácida oposição à sua cria Sérgio Cabral devido a sua aproximação com o Governo Lula e consequentemente Dilma. Começou  fez inúmeras denúncias acusando o Governador de não ter feito pelo Região Serrana aquilo que ele também não fez quando esteve a frente do Estado. Em outras palavras: Mijou no poste e agora põe a culpa no cachorro. Depois vazou fotos de Cabral e amigos, a esposa e amigas, esbanjando o dinheiro público e com isso posa mais uma vez de bastião da justiça, quando na verdade é farinha do mesmo saco.

  Governador Sérgio Cabral Tudo bem que ninguém é obrigado a sentir empatia pelos que sofrem. Mas vamos voltar atrás até o início de seu mandato: bem que Cabral poderia fazer uma performance teatral derramando lágrimas em favor dos desabrigados semelhante a que fez em favor dos Royalties durante a votação da Emenda Ibsem Pinheiro. Após ser denunciado pelo seu padrinho político Garotinho por ter desviado para a Fundação Roberto Marinho (Globo) 24milhões que deveriam ser usados para a prevenção de desastre no Estado, Cabral fez o que sabe fazer melhor: Se fez de VÍTIMA e culpou os outros pelo seu descaso. Agora assiste da sacada de seu prédio no Leblon a insatisfação do povo do Rio com sua gestão.

Texto Clovis Batebola/ Victor Viana
Charges Clovis Batebola

24.8.13

Mais que a novela é o telejornal que nos rouba o pensamento

Atores: Irene Gomes/Doulas Sousa. Clique na imagem 
“Pesquisando aqui e ali se chega a alguma noção ao menos não tão  afetada do que se transmite nos telejornais"

Por Victor Viana

A telenovela é citada muitas vezes como o principal canal de alienação das massas via TV. Mas por mais que concordemos que as telenovelas são um sub-produto acredito que nada colabora mais para a alienação e robotização das massas que os telejornais. Sim os telejornais! 

Os telejornais nos modelos criados pela TV (entendo que no principio era o que era possível) do apresentador que lia as notícias ao telespectador passivo do outro lado da telinha era a forma que a notícia chegava até a gente. Se valendo dessa impossibilidade de interação e falta de meios para que a grande massa pudesse questionar a "notícia" ou o teor do tema criou-se o "padrão" do " bom jornalismo" televisivo ( fato parecido se deu com o impresso).  Foi assim, através desse modelo de jornalismo dos telejornais que assistimos a ascensão meteórica de Collor a presidência achando o máximo ele se exibindo, achando ele lindo. O furúnculo chamado Collor foi um produto das telenovelas? Não. Elas serviram de ressonância (vide O Salvador da Pária), mas quem o produziu (passou a informação que o país engoliu sem condições de mastigar) foram os telejornais, um telejornal em especial, um teleJORNAL de abrangência NACIONAL. 

E assim seguimos até o advento da internet, por anos para poucos. Depois a popularização após o advento da web 2.0 e sua facilitação estrutural que permitiu que  em um espaço de cerca de 20 anos cada um de nós pudesse se tornar uma mídia.  Jornalistas de todos os veículos correndo para se reinventar, o blog passando de diário eletrônico de menininha romântica há mídia alternativa de longo alcance, até culminar na Mídia Ninja, Negra e tantas outras que vão pipocando Brasil/Mundo á fora. 

Pela internet assistíamos o movimento "Ocupa Globo" e no teleJORNAL em rede NACIONAL  o placar dos gols do último campeonato, noticias internacionais, e subida ( nem de longe parecida com o período Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique ) da inflação, sobre os protestos em frente a Globo nada.  Daí em diante todo mundo que quer fazer notícia ou ser respeitado como jornalista passou a querer fazer um “jornal sério”, “telejornal sério”, meros proclames que a massa assiste crendo ser a verdade imparcial  ( uma utopia) dos fatos ou os intelectualoides que acreditam que por estar escrito em paginas em preto e branco e com diagramação quadrada ou na boca de apresentador bem penteado e de olhar sisudo seja tudo verdade verdadeira amém.

Por mais que telenovelas, filmes idiotas, programas humorísticos bossais e programas de culinária sirvam para distrair a gente, é o telejornal que faz a lavagem cerebral.  A internet serve para driblamos essas artimanhas demoníacas de dominação das mentes, mas o sistema já encontrou meios de que pela internet nos mantenha distraídos; MSN, Site de famosidades, link aberto para dar uma espiadela na casa.... Mas isso é assunto para outro post, em breve. 


23.8.13

Jornalismo su (i) rreal ... Por Victor Viana




Notícia quente! A escravidão voltou!

Agora temos algo pra se comemorar...[


Por Diálogo Maistarde / Revista Olhe

Na última segunda-feira (14) um grupo de senhoras e senhores distintos da pseudo elite buziana estouraram garrafas de Moet Chandone  e Chanel 90 na Orla Bardot em comemoração ao retorno da escravidão como um ato legitimo.  Poderão voltar a serem escravizados negros e índios. A novidade é que ao ato de escravizar, que passará a ser chamado de apropriação de seres inferiores, será estendido a migrantes nordestinos, livre pensadores que não tenham formação acadêmica e funcionários e colaboradores de O Curinga de Búzios. Segundo decreto do rei, que pode estar nu, será considerado raça pura, com Pedigree, moradores da ponta da península (do Portal da Ferradura em frente) que tenham vindo de outras cidades e países. Nativos que não pareçam ser negros, indígenas, nordestinos, tenham o 3º grau completo e nunca tenham colaborado com o Curinga serão tolerados. A Gestapo cultural, social e religiosa do balneário informa que quem não obedecer às leis será amarrado á estátua da Brigite Bardot e passará cinco dias ininterruptos escutando Shimbalauê de Maria Gadu.
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Zum Zum Anjo/ O Redondo  

A asquerosa barata de asas cruzadas sempre tem um árduo trabalho de bajular Membros do alto funcionalismo público e empresários montados na grana. Ela precisa dos fatos e fotos para sobreviver, ela vive em mundinho cor de rosa e se orgulha disso. É tonta, como na brincadeira da “Barata tonta”. Um dia pisada por sua própria ganância, rastejou-se ofegante de um lado da Turíbio de Faria á Rua das Pedras, que é a sua única Búzios. Todos olhavam enojados e sem vontade de lhe ajudar. Com muito custo agarrou-se a uma bolsa Louis Vuitton e morreu.

Muito cedo ele aprendeu a desconfiar dos peixes. Em especial desses que usam gravata. Por anos murmurava seu descontentamento com a chegada dos peixes a cidade. Dês que o conheço usa um chapéu. Surpresa foi ver em um dia de inverno em um bar na Praia de Manguinhos um vento nordeste lhe arrancar o chapéu e todos descobrirem que ele tinha uma cabeça de bagre.

Chegou á Búzios como todas as outras girafas. Sem um puto no bolso. Instalou-se na Brava e vestiu-se da melhor forma que pode, para subir na vida aprendeu rápido a técnica de gozar com o pau dos outros.
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Arnoldo Xangô/ Jornal da á Bobo


Uma tarde de outôno em Búzios

 Jacaré enorme passou solitário em frente ao Cine Bardot, observou os cartazes anunciando filmes argentinos. Seguiu  olhando as construções,  uma cidade inteira toda patinada para parecer antiga.  A Rua das Pedras lotada, fervendo de gente. O Jacaré  foi saudado por alguns amigos de copo, mas não fez paradeiro. Indo em direção ao Píer da Armação, seu coração doía. Solitário e ferido pelo fim do amor. O céu cravejado de estrelas era quase uma afronta a toda sua dor. Saltou. De olhos fechados pensou que morreria. Mas não sentindo o choque frio com a água e percebendo-se em movimento, ao abrir os olhos constatou que estava em um  catamarã cercado de japoneses tirando fotografias. 


_______________________________________ Artigo: Ciência política

Medieval Aroeira / O Jogo

A Vaca

E vaca das divinas tetas se encontrava deitada em praça pública. Expunha suas ancas gordas, alem de espalhar pelo chão as centenas de tetas de onde jorrava o leite vermelho- tinha esta cor por vir misturado bastante sangue dos mortos que não receberam o leite- pois em cada teta se encontram sempre de 8 á 15 carrapatos, parasitas terríveis, mamando tudo para si.

Os carrapatos
São de três espécies; os nativusparasitoides, osdeforaparasitoides e os amiguinhosparasitoides. Sugam mesmo com vontade e sem preocupação com os outros membros de seu eco-sistema. Vivem de 4 á 8 anos em média. A maioria não morre, hiberna até que a vaca permita que eles voltem a suas tetas divinas.

 

Entrevista 

Sr. Inácio Barnabeu - eleitor burro assumido

 Cerrtinho gosma / O Bextra

Se você leitor está cansado de ler jornais influenciados pelo padrão.... de qualidade e sem sentido, leia seu Inácio.  Ele tem muito mais á oferecer. Nesta entrevista ele fala um pouco de sua vida de suas certezas e vai colaborar com o Curinga  dando dicas úteis ou não. O leitor vai julgar, fica á seu critério dizer e achar coisas boas e ruins de seu Inácio. Mas acredite em seu Inácio uma figura popular que tem muito mais a oferecer.

Ouvi dizer que o senhor é socialista, é verdade?


Claro eu sou homem, meu ideal é o correto e nada de mal, construí um patrimônio para deixar pra minha família tenho quarenta e cinco casas alugadas e tenho muito dinheiro no banco, tudo dentro das leis impostas pelo socialismo, é assim.  O certo é o certo e o errado eu nunca falo.

Outra coisa interessante que ficamos sabendo é que o senhor votou no Collor, isto é verdade?

Mais o que você queria?  O homem falava de um jeito. Armaram para ele! Sabia falar de um jeito, abria a boca e se fazia o silêncio no Brasil, fazia silencio. Pobre dele. Fiquei sabendo que mora no estrangeiro mais que fique claro voto nele! E voto nele! O melhor que existe sem dúvida.

Por que o senhor se declara um eleitor Burro?

Porque sou o único, não percebeu o esquisitão? Eu sou único e todo mundo se acha esperto e não é verdade! Eu sou o contrario deles.  Se eles se achassem burros ai sim eu me acharia esperto. Mas eles se acham espertos, então sou burro, pois não sou igual a eles. Sou Inácio Bernabeu, o único.  Entendeu?

O senhor estudou?  Qual o nível de escolaridade do senhor?

Não te interessa! Tem presidente que não estudou, eu preciso para que, hein?

O senhor disse que sabe de tudo um pouco. Na cozinha o senhor se arrisca?


Ué, é claro! Vamos a uma receita de caldo de Cascudo:

(1) Separa primeiro as panelas separa umas três 

(2) espalha numa mesa tudo e vai fazendo

(3) limpa os peixes. Frita eles e quando eles tiverem desmanchando soca eles como soquete,  fora do fogão senão amassa. Quando estiver desmanchando ponha numa panela e jogue água morna bem pouquinho pro caldo ir saindo. É bom até dois litros.  É  bom pedir uma pessoa para jogar a água enquanto você passa a colher na peneira para o caldo ficar bom.

(4) o caldo tem que por umas verduras, um pouco de sal, salsinha, alho, e joga na panela e deixa o caldo secar um pouco.  Ponha um pouco de farinha e deixe o caldo engrossar. hum você vai gostar é muito bom.



Se você esta acostumado a escutar e ler bobagens, acredite em seu Inácio uma figura popular que tem muito mais a oferecer, se você quiser acreditar vai depender de você mais nos do Curinga estamos lançando a campanha “não leia bobagens leia o Sr. Inácio”, Participe.