a última quarta-feira [17/11], o acampamento do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra[MST], na Fazenda Bom Jardim, no distrito de Córrego do Ouro, em Macaé, passou por um dia tenso e de desrespeito aos direitos humanos por parte do poder público. As polícias Federal e Militar, a Justiça e a Prefeitura de Macaé demonstraram a pior face da criminalização da pobreza e dos movimentos sociais. As famílias não emitiram nenhum tipo de resistência e foram abrigadas a passar uma noite chuvosa desabrigadas. Eram cerca de 180 famílias [250 pessoas] que estavam acampadas na área que tem 1650 hectares - mulheres, grávidas, senhoras, homens, jovens, idosos e crianças cumpriram ordem de despejo emitida pela juíza federal de Macaé Angelina de Siqueira Costa. A orientação da juíza à Polícia Federal era para que as famílias fossem retiradas imediatamente e seus pertences descartados. O impasse só foi resolvido quando uma igreja católica de Macaé se propôs a receber as famílias por alguns dias. Já a Prefeitura não permitiu, sequer, que mulheres e crianças dormissem no Parque de Exposições da localidade aquela noite.
Veja a matéria na integra:
Nenhum comentário:
Postar um comentário