" Aqui tem dois poderes o traficante e o dançarino"
Vamos falar
dessa evolução pela qual foi passando o passinho até chegar nessas
batalhas incríveis. Me lembro que na década de 90 quando ia aos bailes funks os
passinhos eram coreografias ( não deixavam de ser criativas ) baseadas nas
letras das chamadas "montagens", como as do "morto vivo",
" véi corcunda", ou coreografias mais elaboradas para os funks românticos. Mas eram um padrão, que em fila ou lado a lado, a gente fazia juntos
os mesmos passos ( era mais americano, mesmo tendo alguns improvisos feitos em
cima da hora ou cheios de irreverencia). Isso evoluiu até essa coisa fantástica
que se vê agora; onde cada um disputa em passinho, em que sem nenhum problema os garotos fazem gestos bem femininos e dançam de forma que podemos enxergar
capoeira, jongo, frevo e até candomblé, mesmo que inconscientemente. tenho
muito orgulho de ser brasileiro, de ser miscigenado, de ser do Rio, de ser
funkeiro de alguma forma.
Leia mais sobre Funk Carioca em http://curingadebuzios.blogspot.com.br/2011/04/o-maior-movimento-cultural-brasileiro.html
31.8.13
29.8.13
Dunas de Cabo Frio viraram cenário apocalíptico
Mega produção mobilizou vários
profissionais da Região
Victor Viana
Nem guerra, nem bombas nem devastação,
mas sim uma grande mobilização que envolveu prefeitura de Cabo Frio em torno da
filmagem do clipe do rapper Sombra com proporções cinematográficas. Sombra é
considerada pela critica um dos MCs mais originais de São Paulo e cada vez mais
ganha espaço no cenário nacional. Conhecido pelo trabalho à frente do SNJ,
grupo seminal que integra até hoje, ele já contava dois álbuns solo no
currículo, além de parcerias históricas com ícones como Edi Rock, Thaíde e
Sabotage. Agora, volta à cena com o Fantástico Mundo Popular, desde já um dos
grandes discos de rap dessa temporada.
Clipe mobilizou diferentes agentes de Cabo Frio e região

Mega produção com equipamento de alta tecnologia
Cerca de 40 pessoas envolvidas na
filmagem preparam o ambiente e atores para contracenarem diante da filmadora
cinematográfica RED Epic, marca de filmadoras com definição em 5k (cinco vezes
a qualidade do formato FULLHD) responsável por filmagem de longas metragens
sucessos de bilheteria, como a sequencia da serie Senhor Dos Anéis, The Robbit.
O enredo do clip
O mundo apocalíptico recriado nas
Dunas de Cabo Frio teve como objetivo mostrar o futuro alternativo da
humanidade diante da crise social resultante da exclusão causada pelos
governos. O rapper Sombra surge como um andarilho que luta pela sobrevivência
de seu grupo nômade por entre esse mundo devastado. Em determinado momento,
estes encontram um sultão sobre a proteção de vários guardas, entre eles o
rapper Fábio Emecê e o esportista Diogo Silva (três vezes campeão mundial de
Tae Kuon Do).
Fotos de Clovis Eduardo
28.8.13
Medo de Cubanos. Medo de Cuba. Medo de Cu...
Reflexões sobre o protesto das "doutoras"
![]() |
Médico cubano sendo hostilizado em Fortaleza |
![]() |
Jornalista patricinha também mostra as unhas |
Opiniões da Região dos Lagos


( porque também há péssimos profissionais cobrando caro no particular. Alguns quedeveriam ser aposentados a força. O último que me atendeu, me mandou tomar fernegam para ansiedade? Sim, ele disse que o tratamento seria a base de rivotril e um antidepressivo de 1º geração que médico nenhum mais indica, porque tem muitos efeitos colaterais. Mas ele estava com tantos pacientes para atender que nem as receitas ele me deu. Só me deu o fernegam. Eu nem discuti e nem reclamei, porque estava deprimido demais para isso. Mas fui a outro profissional que faz jus ao seu diploma)
Até creio que em grandes cidades e hospitais seja muito diferente. Que realmente há um grande movimento e pouco médicos e recursos.
Mas no interior quando meu pai estava internado e morrendo de câncer. Ouvi a seguinte frase de um médico que foi acordado no meio do seu plantão. Porque havia pouco movimento
Isso é hora para a merda desse povo se acidentar e tirar o nosso sono?...(ECAAA) se eu fosse um pouco mais forte ele teria sido acidentado. Porque deu vontade de esmagar a cara do filho da puta daquele médico. Duas crianças mortas e um pai esmagado e mãe gritando de desespero. Isso para sempre vai ser uma cena mórbida a povoar meus pesadelos
E muitas e muitas outras vezes que fui mal atendido por médicos que não tinham ninguém na fila de espera. Mas era tarde e eles estavam com sono. Sempre é uma injeção de dipirona e basta.
Sei que há profissionais maravilhosos no sistema público e que fazem milagres com pouco. Mas também há o outro lado da moeda e não é hostilizando profissionais de outros países que se resolverá nada.Parte superior do formulário" Arildo Guimarães - biólogo e escritor - Barra de São João

Outrora, quando médicos foram importados de Cuba pelo governo FHC todos aplaudiram... Agora meus compatriotas "racham" minha cara..." Claudio Andrade - Pedagogo e escritor
Comentário de um médico buziano.
Tomei e liberdade de pegar o comentário do grande médico buziano Dr. Jose Joaquim sobre os médicos cubanos no post do companheiro Tito Rosemberg:
" É uma vergonha nacional. corporativistas, pilantras, fraudadores, dedos de silicone e patricinhas e mauricinhos que tem medo de sair do Leblon ou do Morumbi, deveriam agradecer aos cubanos e espanhóis e outros que vão se meter no mato para cuidar da nossa gente. Claro que depois de passar no Revalida, mas hostilizá-los ?."
" É uma vergonha nacional. corporativistas, pilantras, fraudadores, dedos de silicone e patricinhas e mauricinhos que tem medo de sair do Leblon ou do Morumbi, deveriam agradecer aos cubanos e espanhóis e outros que vão se meter no mato para cuidar da nossa gente. Claro que depois de passar no Revalida, mas hostilizá-los ?."
Orgulho de morar na mesma cidade que o Dr. Joaquim.
26.8.13
Entrevista com Bernard Bourgeois: Um alquimista da imagem em Búzios
Um alquimista da imagem
Victor Viana/ Camila Raupp/ Amanda Raupp e Caroline
O jornal A Raza teve a honra de entrevistar o fotógrafo belga, que mora há três anos em Búzios, Bernard Bourgeois: Junto com sua esposa, a mineira Sandra Penna, nos encontrou com muita simpatia na Padaria Golden Bread no Porto da Barra.
( Junto a entrevista segue algumas fotografias desse grande artista )
O jornal A Raza teve a honra de entrevistar o fotógrafo belga, que mora há três anos em Búzios, Bernard Bourgeois: Junto com sua esposa, a mineira Sandra Penna, nos encontrou com muita simpatia na Padaria Golden Bread no Porto da Barra.
( Junto a entrevista segue algumas fotografias desse grande artista )
O
Senhor é um fotografo reconhecido internacionalmente, ganhador de diversos
prêmios, um cidadão do mundo. O que o trouxe ao Brasil e a Búzios?

Sentiram muita diferença de Belo Horizonte para Búzios?
Bernard Bourgeois: É bem diferente, Belo Horizonte é uma cidade grande, e Búzios é bem menor. Quando você é um estrangeiro em Belo Horizonte, você é próximo do brasileiro, quando você é um estrangeiro em Búzios, você é um turista traz dinheiro, bem mais difícil de encontrar pessoas e fazer amigos.
Morando em Búzios o senhor se sente como um estrangeiro que está muito longe da sua cultura, ou o fato de outros estrangeiros morarem aqui ameniza essa distância?


O que exatamente te fez vir para o Brasil e permanecer?

Bernard Bourgeois:
Eu preciso voltar a Europa três vezes ao ano, porque sou professor. Mas
pretendo passar a minha vida com a minha esposa em Búzios.
Você
se considera um artista?

Mas o senhor concorda que suas fotografias tem um diferencial muito grande em
relação à produção fotográfica comum?
Bernard Bourgeois: Eu não tinha percebido isso, até que minha esposa
e depois o meu filho disseram que eu faço mais que um fotógrafo comum. Como fotógrafo
presto um serviço, um negócio como todas as pessoas daqui. Posso trabalhar para uma pousada, posso
trabalhar para uma lanchonete, um casamento, um book. Penso que é importante
fazer o melhor trabalho para as pessoas.
O que o senhor acha hoje do photoshop, o senhor acha que é um recurso ou um vilão?
O que o senhor acha hoje do photoshop, o senhor acha que é um recurso ou um vilão?

Chegou a trabalhar como repórter fotográfico?
Bernard Bourgeois: Não.
Trabalhei com jornalismo, mas como editor.
Ser fotógrafo e ser repórter fotográfico são coisas diferentes. Eu
ganhei um premio importante na França que fica no museu de arquitetura -
d’Orsay - em Paris.
Bernard Bourgeois: No
Brasil Sebastião Salgado, porque no Brasil eu senti que a arte é elitista. A
obra dele é muito acessível ao público, é uma arte que faz as pessoas pensarem
e ficarem felizes.

Bernard Bourgeois: Sim,
eu gosto. Eu recebi um prêmio de um amigo do povo de Búzios. Eu tirei uma foto na colônia
dos pescadores de um pescador de 83 anos que ganhou a corrida de remo na Festa
de São Pedro e dei para o seu filho, esse pai chorou quando recebeu a foto,
pois foi o registro de sua vida magnifica.
Gostaríamos de aproveitar agora
e entrar na parte do senhor como admirador da poesia, já que sua fotografia tem
tanta expressão poética. Sabemos que o senhor gosta de poesias e que tem uma
frase interessante em que diz que um homem pode tirar uma foto com o celular,
fazer um poema precisa um pouco mais, precisa de cérebro, coração ou barriga. O que quis dizer exatamente com isso?
Bernard Bourgeois: Sim,
acho que falei mal no português ( risos). Eu quis dizer que muitas pessoas
gostam do que eu escrevo. São amigas como Cristiana Guinle, que vocês conhecem,
são pessoas que falam bem dos meus poemas, que são intelectuais. Quando você
tem amigos que de verdade são artistas isso me faz pensar, mas eu não procurei
isso. Sou amigo do Jaguar também. Algumas pessoas me perguntam; como você é
amigo do Jaguar? Tenho muito uma rede muito boa de amigos. Mas minha esposa é uma grande
poetisa. Mas eu não posso escrever em português, é muito difícil, meus poemas
são fotográficos.


O
senhor é sempre tão modesto?
Bernard Bourgeois: Há
um mês recebi mensagens muito estranhas, como se eu fosse um jogador de futebol
famoso (Risos). Recebi poema de mulher, poema de homem e frases que minha
esposa não gostou, dizendo sobre minhas fotos serem poemas e que transmitem uma
mensagem de paz
O senhor tem alguma exposição de sua obra agendada na cidade?
O senhor tem alguma exposição de sua obra agendada na cidade?
O
senhor disse que vai a Europa três vezes ao ano porque é professor, o senhor
leciona que matéria na Europa?
O
senhor trabalha lá dando aula em faculdade, instituto...
Na
verdade antes fui professor de direito. Na Bélgica hoje sou professor de um
sindicato, para pessoas que vão se tornar dirigentes de sindicato e empresas.
O senhor falou que tem filhos, são brasileiros?
Bernard Bourgeois: Não,
são europeus. Tenho dois filhos, o primeiro vai trabalhar no Peru, em uma ONG,
vai coordenar atividades escolares de mil crianças de rua com sua esposa. O
segundo tornou-se fotógrafo, vai morar na França e trabalhar lá. Acho que será
muito difícil. Manter-se como fotografo não é fácil em qualquer lugar do mundo.
O
que você acha dos paparazzi?

O
que o senhor acha do Brasil?
Bernard Bourgeois: Um lugar maravilhoso, mas os brasileiros zombam demais de seus
políticos, zombam demais de seu país. Você pode até falar de um problema, pode
publicar o problema em um jornal, é muito importante, mas também precisa
mostrar a solução. Eu gostaria de ver um Brasil mais orgulhoso de ser
brasileiro.
O
senhor morou na Raza. Conhece a historia dessa região tão importante da
cidade de Búzios?
Bernard Bourgeois:
A Raza é o coração de Búzios e as pessoas não sabem. Não sei se eu entendi bem,
eu entendi que existe um desejo de emancipação de diferentes bairros, eu
entendi que a Maria Joaquina gostaria de se emancipar de Cabo Frio, porque é um bairro abandonado. Na historia da
cidade eu vi que Búzios – inclusive vi em fotos antigas no jornal de vocês- onde
diz só Búzios sem Tamoios. É preciso que se descubra rápido como fazer para
guardar suas raízes. Sobre isso tenho muito a elogiar o jornal A Raza, na
Europa como aqui, as pessoas gostam de jornais que mostrem desgraças, imagino
que seja difícil fazer um jornalismo como o que vocês estão fazendo.
Entrevista publicada originalmente na última edição impressa do Jornal A Raza em 2012.
Entrevista publicada originalmente na última edição impressa do Jornal A Raza em 2012.
25.8.13
Farinha do mesmo saco: Tem de ser muito cara de pau para dizer o contrário.
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Garotinho |
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Cabral |
Governador Sérgio Cabral Tudo bem que ninguém é obrigado a sentir empatia pelos que sofrem. Mas vamos voltar atrás até o início de seu mandato: bem que Cabral poderia fazer uma performance teatral derramando lágrimas em favor dos desabrigados semelhante a que fez em favor dos Royalties durante a votação da Emenda Ibsem Pinheiro. Após ser denunciado pelo seu padrinho político Garotinho por ter desviado para a Fundação Roberto Marinho (Globo) 24milhões que deveriam ser usados para a prevenção de desastre no Estado, Cabral fez o que sabe fazer melhor: Se fez de VÍTIMA e culpou os outros pelo seu descaso. Agora assiste da sacada de seu prédio no Leblon a insatisfação do povo do Rio com sua gestão.
Texto Clovis Batebola/ Victor Viana
Charges Clovis Batebola
24.8.13
Mais que a novela é o telejornal que nos rouba o pensamento
![]() |
Atores: Irene Gomes/Doulas Sousa. Clique na imagem |
“Pesquisando
aqui e ali se chega a alguma noção ao menos não tão afetada do que se transmite nos
telejornais"
Por Victor Viana
A telenovela é citada muitas vezes como o principal canal de
alienação das massas via TV. Mas por mais que concordemos que as telenovelas
são um sub-produto acredito que nada colabora mais para a alienação e
robotização das massas que os telejornais. Sim os telejornais!
Os telejornais nos modelos criados pela TV
(entendo que no principio era o que era possível) do apresentador que lia as
notícias ao telespectador passivo do outro lado da telinha era a forma que a notícia chegava até a gente. Se valendo dessa
impossibilidade de interação e falta
de meios para que a grande massa pudesse questionar a "notícia" ou o
teor do tema criou-se o "padrão" do " bom jornalismo"
televisivo ( fato parecido se deu com o impresso). Foi assim, através desse
modelo de jornalismo dos telejornais que assistimos a ascensão meteórica de
Collor a presidência achando o máximo ele se exibindo, achando ele lindo. O furúnculo
chamado Collor foi um produto das telenovelas? Não. Elas serviram de
ressonância (vide O Salvador da Pária), mas quem o produziu (passou a informação
que o país engoliu sem condições de mastigar) foram os telejornais, um telejornal
em especial, um teleJORNAL de abrangência NACIONAL.
E assim seguimos até o advento da
internet, por anos para poucos. Depois a popularização após o advento da web
2.0 e sua facilitação estrutural que permitiu que em um espaço de cerca
de 20 anos cada um de nós pudesse se tornar uma mídia. Jornalistas de
todos os veículos correndo para se reinventar, o blog passando de diário eletrônico
de menininha romântica há mídia alternativa de longo alcance, até culminar na
Mídia Ninja, Negra e tantas outras que vão pipocando Brasil/Mundo á fora.
Pela internet assistíamos o movimento
"Ocupa Globo" e no teleJORNAL em rede NACIONAL o placar dos gols do
último campeonato, noticias internacionais, e subida ( nem de longe parecida
com o período Sarney, Collor, Itamar, Fernando Henrique ) da inflação, sobre os protestos
em frente a Globo nada. Daí em diante todo mundo que quer fazer notícia
ou ser respeitado como jornalista passou a querer fazer um “jornal sério”, “telejornal
sério”, meros proclames que a massa assiste crendo ser a verdade imparcial ( uma utopia) dos fatos ou os
intelectualoides que acreditam que por estar escrito em paginas em preto e
branco e com diagramação quadrada ou na boca de apresentador bem penteado e de
olhar sisudo seja tudo verdade verdadeira amém.
Por mais que telenovelas, filmes idiotas,
programas humorísticos bossais e programas de culinária sirvam para distrair a
gente, é o telejornal que faz a lavagem cerebral. A internet serve para
driblamos essas artimanhas demoníacas de dominação das mentes, mas o sistema já
encontrou meios de que pela internet nos mantenha distraídos; MSN, Site de
famosidades, link aberto para dar uma espiadela na casa.... Mas isso é assunto
para outro post, em breve.
23.8.13
Jornalismo su (i) rreal ... Por Victor Viana
Notícia quente! A escravidão voltou!
Por Diálogo Maistarde / Revista Olhe
Na última
segunda-feira (14) um grupo de senhoras e senhores distintos da pseudo elite
buziana estouraram garrafas de Moet Chandone e Chanel 90 na Orla Bardot em comemoração ao
retorno da escravidão como um ato legitimo.
Poderão voltar a serem escravizados negros e índios. A novidade é que ao ato de escravizar, que passará a ser chamado de apropriação de seres
inferiores, será estendido a migrantes nordestinos, livre pensadores que não
tenham formação acadêmica e funcionários e colaboradores de O Curinga de Búzios. Segundo
decreto do rei, que pode estar nu, será considerado raça pura, com Pedigree, moradores da ponta da península (do
Portal da Ferradura em frente) que tenham vindo de outras cidades e países.
Nativos que não pareçam ser negros, indígenas, nordestinos, tenham o 3º grau
completo e nunca tenham colaborado com o Curinga serão tolerados. A Gestapo
cultural, social e religiosa do balneário informa que quem não obedecer às leis
será amarrado á estátua da Brigite Bardot e passará cinco dias ininterruptos
escutando Shimbalauê de Maria Gadu.
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Zum Zum Anjo/ O Redondo
A asquerosa barata de asas cruzadas sempre tem
um árduo trabalho de bajular Membros do alto funcionalismo público e
empresários montados na grana. Ela precisa dos fatos e fotos para sobreviver,
ela vive em mundinho cor de rosa e se orgulha disso. É tonta, como na
brincadeira da “Barata tonta”. Um dia pisada por sua própria ganância,
rastejou-se ofegante de um lado da Turíbio
de Faria á Rua das Pedras, que
é a sua única Búzios. Todos olhavam enojados e sem vontade de lhe ajudar. Com
muito custo agarrou-se a uma bolsa Louis Vuitton e morreu.
Muito cedo ele aprendeu a desconfiar
dos peixes. Em especial desses que usam gravata. Por anos murmurava seu
descontentamento com a chegada dos peixes a cidade. Dês que o conheço usa um
chapéu. Surpresa foi ver em um dia de inverno em um bar na Praia de Manguinhos um vento nordeste lhe arrancar o
chapéu e todos descobrirem que ele tinha uma cabeça de bagre.
Chegou á Búzios como todas as outras
girafas. Sem um puto no bolso. Instalou-se na Brava e vestiu-se da melhor forma
que pode, para subir na vida aprendeu rápido a técnica de gozar com o pau dos
outros.
Arnoldo
Xangô/ Jornal da á Bobo
Uma tarde de outôno em Búzios
Jacaré enorme passou solitário em frente ao
Cine Bardot, observou os cartazes anunciando filmes argentinos. Seguiu olhando
as construções, uma cidade inteira toda patinada para parecer
antiga. A Rua das Pedras lotada, fervendo de gente. O Jacaré foi
saudado por alguns amigos de copo, mas não fez paradeiro. Indo em direção ao Píer da Armação, seu coração doía. Solitário e ferido pelo fim do amor. O céu
cravejado de estrelas era quase uma afronta a toda sua dor. Saltou. De olhos
fechados pensou que morreria. Mas não sentindo o choque frio com a água e
percebendo-se em movimento, ao abrir os olhos constatou que estava em um catamarã cercado
de japoneses tirando fotografias.
_______________________________________ Artigo: Ciência política
Medieval Aroeira / O Jogo
A Vaca
E vaca das divinas tetas se encontrava deitada em praça pública. Expunha
suas ancas gordas, alem de espalhar pelo chão as centenas de tetas de onde
jorrava o leite vermelho- tinha esta cor por vir misturado bastante sangue dos
mortos que não receberam o leite- pois em cada teta se encontram sempre de 8 á
15 carrapatos, parasitas terríveis, mamando tudo para si.
Os carrapatos
São de três espécies;
os nativusparasitoides, osdeforaparasitoides e os amiguinhosparasitoides.
Sugam mesmo com vontade e sem preocupação com os outros membros de seu
eco-sistema. Vivem de 4 á 8 anos em média. A maioria não morre, hiberna até que
a vaca permita que eles voltem a suas tetas divinas.
Entrevista
Sr. Inácio Barnabeu - eleitor burro assumido
Cerrtinho gosma / O
Bextra
Se você leitor está
cansado de ler jornais influenciados pelo padrão.... de qualidade e sem sentido, leia seu Inácio. Ele tem muito mais á
oferecer. Nesta entrevista ele fala um pouco de sua vida de suas certezas e vai
colaborar com o Curinga dando dicas
úteis ou não. O leitor vai julgar, fica á seu critério dizer e achar coisas
boas e ruins de seu Inácio. Mas acredite em seu Inácio uma figura popular que tem
muito mais a oferecer.
Ouvi dizer que o senhor é socialista, é verdade?
Ouvi dizer que o senhor é socialista, é verdade?
Claro eu sou homem,
meu ideal é o correto e nada de mal, construí um patrimônio para deixar pra
minha família tenho quarenta e cinco casas alugadas e tenho muito dinheiro no
banco, tudo dentro das leis impostas pelo socialismo, é assim. O certo é o certo e o errado eu nunca falo.
Outra coisa interessante que ficamos sabendo
é que o senhor votou no Collor, isto é verdade?
Por que o senhor se declara um eleitor Burro?
Porque sou o único,
não percebeu o esquisitão? Eu sou único e todo mundo se acha esperto e não é
verdade! Eu sou o contrario deles. Se
eles se achassem burros ai sim eu me acharia esperto. Mas eles se acham
espertos, então sou burro, pois não sou igual a eles. Sou Inácio Bernabeu, o
único. Entendeu?
O senhor estudou? Qual o nível de escolaridade do senhor?
Não te interessa! Tem presidente que não estudou, eu preciso para que, hein?
O senhor disse que sabe de tudo um pouco. Na cozinha o senhor se arrisca?
O senhor estudou? Qual o nível de escolaridade do senhor?
Não te interessa! Tem presidente que não estudou, eu preciso para que, hein?
O senhor disse que sabe de tudo um pouco. Na cozinha o senhor se arrisca?
Ué, é claro! Vamos
a uma receita de caldo de Cascudo:
(1) Separa primeiro as panelas separa umas três
(2) espalha numa mesa tudo e vai fazendo
(3) limpa os peixes. Frita eles e quando eles tiverem desmanchando soca eles como soquete, fora do fogão senão amassa. Quando estiver desmanchando ponha numa panela e jogue água morna bem pouquinho pro caldo ir saindo. É bom até dois litros. É bom pedir uma pessoa para jogar a água enquanto você passa a colher na peneira para o caldo ficar bom.
(4) o caldo tem que por umas verduras, um pouco de sal, salsinha, alho, e joga na panela e deixa o caldo secar um pouco. Ponha um pouco de farinha e deixe o caldo engrossar. hum você vai gostar é muito bom.
(1) Separa primeiro as panelas separa umas três
(2) espalha numa mesa tudo e vai fazendo
(3) limpa os peixes. Frita eles e quando eles tiverem desmanchando soca eles como soquete, fora do fogão senão amassa. Quando estiver desmanchando ponha numa panela e jogue água morna bem pouquinho pro caldo ir saindo. É bom até dois litros. É bom pedir uma pessoa para jogar a água enquanto você passa a colher na peneira para o caldo ficar bom.
(4) o caldo tem que por umas verduras, um pouco de sal, salsinha, alho, e joga na panela e deixa o caldo secar um pouco. Ponha um pouco de farinha e deixe o caldo engrossar. hum você vai gostar é muito bom.
Se você esta
acostumado a escutar e ler bobagens, acredite em seu Inácio uma figura popular
que tem muito mais a oferecer, se você quiser acreditar vai depender de você
mais nos do Curinga estamos lançando a campanha “não leia bobagens leia o Sr.
Inácio”, Participe.
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