25.5.11

O Curinga



Um poema recém criado feito a partir da proposta  do ant movimento amalucado e sem rumo, que no entanto aponta. Para todas as direções; é claro. 



A cara do palhaço ri
O estridente trincar dos dentes
Espalha cartas no ar
Caem como chuva no chão!
O palhaço tem a cidade na mão!
Não! Eu digo Não!
<< Não vou entrar no jogo assim>>
Quero terno, gravata, calça tergal.
Paletó, sapato, gel  e cueca apertada no pau.
Fico distinto. Ando atônito, sei que minto. Estou na TV.
Digo o que fazer. Ensino a crer. Votem em mi! Votem em mim!
Este rosto serio é meu.
O palhaço sou eu?

Victor Viana @VianaBuzios

Nenhum comentário:

Postar um comentário