7.1.11

Entrevista com Julian Assange Fundador de Wikileaks Legendado Português






È uma organização transnacional, segundo seus próprios criadores, sem fins lucrativos. Não tem sede oficial- apesar de ter sido desenvolvida na Suécia- e publica em seu site/blog posts de fontes anônimas , documentos, fotos e informações confidenciais vazados de governos e empresas de influência na geopolítica mundial.







imagem Folha de São Paulo






Apesar do nome não é um sistema Wiki os leitores que não tenham as informações corretas não conseguem publicar no site.


O site ganhou notoriedade mundial ao revelar documentos vazados por um soldado americano em que entre outras coisas havia um vídeo onde helicópteros militares aparecem matando 17 pessoas, inclusive um jornalista.





Victor Viana @VianaBuzios





Assange: Fundador do Wikileaks






Noticias recentes sobre o Fundador da Wikileaks

No dia 1º de novembro, Julian Assange visitou com seu advogado o escritório de Alan Rusbridger, editor do jornal britânico The Guardian, um dos que mantém parceria com o site Wikileaks. Assange estava furioso porque o jornal conseguira por meio de uma segunda fonte um arquivo com os telegramas da diplomacia americana – que o australiano já havia entregue ao Guardian três meses antes, sob diversas condições. Com esses novos documentos, o Guardian não precisaria mais seguir as condições de Assange para divulgar o material, o que irritou o ativista. Enfurecido, ele ameaçou processar o jornal.

“No escritório de Rusbridger, a posição de Assange estava repleta de ironias. Um defensor intransigente da divulgação, plena e irrestrita, de material de fontes primárias, Assange estava tentando impedir que informações altamente sensíveis chegassem a um público maior. Ele tinha se tornado vítima de seus próprios métodos: alguém no Wikileaks, onde não havia escassez de voluntários descontentes, vazou a última grande parte dos documentos [os telegramas diplomáticos], que acabaram no Guardian, de modo a que o jornal estava livre de seu acordo anterior com Assange, em que o Guardian iria publicar suas histórias apenas quando Assange desse permissão. Enfurecido por ter perdido o controle, Assange lançou sua ameaça, alegando que ele era dono da informação e tinha um interesse financeiro em como e quando ela seria liberada.”
A parceria entre o Wikileaks e veículos da imprensa tradicional, principalmente o Guardian e o New York Times, resultou em um dos materiais jornalísticos mais importantes das últimas décadas. Agora, a reportagem da Vanity Fair citada acima, “The Man Who Spilled the Secrets”, conta os bastidores dessa parceria [idealizada em primeiro lugar, como mostra a reportagem, pelo Guardian, e não pelo Wikileaks] e a tensão que se formou entre os editores dos jornais e um cada vez mais errático Julian Assange.

Essa é a primeira vez que a história dos vazamentos é contada, apesar da quantidade de textos escritos sobre o Wikileaks no último ano. A repórter veterana Sarah Ellison (que trabalhou dez anos como correspondente do The Wall Street Journal) acompanhou as reviravoltas da parceria durante meses. De um lado, jornais centenários [o NYT foi fundado em 1851 e o Guardian, em 1821], com padrões jornalísticos estabelecidos, do outro, o Wikileaks, fundado em 2006, com um ideal de “transparência” como único compromisso.

Leia a reportagem da Vanity Fair na íntegra [link, em inglês].

(Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images)

RDF ( Fonte Revista Epoca )

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