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O pai do Sarney |
O Brasil se acostumou a cultuar heróis tolos. Na verdade a formação dos heróis é um processo montado geralmente por aqueles que estão no Poder de uma instituição ou Estado. Outro costume brasileiro é o de exaltar em excesso as virtudes de quem morreu e esquecer seus erros. Isso se dá muito com artistas, é o que se chama de necrofilia da arte. Mas na esfera política isso também se dá; é a necrofilia política. Vejam o endeusamento que há sobre Tancredo Neves, que teria sido nosso primeiro presidente caso não tivesse morrido, envolto com as lembranças históricas das “ Diretas Já”.
Tancredo teria sido um político pequeno, a quem nossa lembranças só teria asco. Isso se não estivesse agarrado ao Poder, como um carrapato, mesmo velho e ultrapassado. Lembrem do Ministério horrível que esse Tancredo havia montado - e que esteve na governaça do pais na década de 80- e em especial o vice que acabou sendo o presidente da republica recém restaurada; José Sarney. Sarney é a herança de Tancredo, está ai até hoje , sempre se beneficiando do poder dês de então.
Hoje a direita tenta se beneficiar dessa imagem ilusória que se - ainda perssite- formou sobre Tancredo e tenta ou tentou elevar de todas as formas a imagem de seu neto; Aécio Neves. Aécio é um político pequeno como foi seu avô, chegou onde chegou por meio das mesmas maneiras nebulosas que o grupo montado por seu avô para estar a frente do pais em um momento histórico tão decisivo. Aécio é um antiquado e sem nenhuma visão política de verdade; apenas repete o B, A BÀ da antiga cartilha da escola montada por Sarney e todos os políticos que ingressaram na recém montada republica por intermédio de seu avô, Tancredo.
Victor Viana @VianaBuzios
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